TEMPOS DE CLÉO FAZ QUATRO APRESENTAÇÕES AO AR LIVRE DURANTE FESTIVAL

DE MARINGÁ PARA O FESTIVAL NO FRINGE

Contemplado pelo Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz/2014, o espetáculo de teatro de rua “Tempos de Cléo” é um solo de Márcia Costa com direção de Gabi Fregoneis, texto e assistência de direção de Carolina Santana, figurino de Cristine Conde, identidade visual de Sérgio Augusto e produção de Rachel Coelho.

A montagem de Maringá (PR) realiza quatro apresentações entre os dias 31 de Março e 3 de Abril na mostra Fringe, do tradicional Festival de Curitiba. Este ano os espetáculos de teatro de rua passaram por uma curadoria do festival e “Tempos de Cléo” foi um dos classificados.

Sinopse
 “Tempos de Cléo” propõe um encontro ao ar livre. De repente, nos deparamos com a errante, uma acumuladora de histórias e seu corpo transbordado de memórias. Em uma pessoa está a lembrança de muitas: a alegria de Jéssyca, o amor da mulher que só por amar já vai pro céu, a simpatia do consertador de sapatos, o nervoso ex-militar da feira, o delicado vendedor de algodão doce, o intrépido homem que não toma remédio contra HIV e tantos outros e outras que estão nessa instigante jornada. No espaço de passagem ou na passagem do tempo fica o convite para saborear essas histórias.

Fotografia de Rafael Saes. 
Histórico
O espetáculo estreou em outubro de 2015 em Maringá, após mais de um ano de processo. Cumpriu temporada de dez apresentações em locais variados, a exemplo da feira livre, a Universidade Estadual de Maringá, praças e Academia da Terceira Idade.
Este não é o primeiro solo da atriz Márcia Costa. Ela já havia montado, em xx, o espetáculo “A vida é sonho”, clássico de Calderón de La Barca com direção de Cristine Conde. Este ano Márcia Costa completa 30 anos de carreira.

Montagem
A primeira inspiração para este trabalho foi uma personagem real das ruas maringaenses, uma mulher chamada Cléo. Foi a partir da observação desta assídua frequentadora do campus da Universidade Estadual de Maringá (UEM) que o projeto surgiu e ganhou corpo, para aos poucos, durante o processo, descolar-se da personagem e seguir outros rumos.
Os encontros começaram em julho de 2014, com as primeiras discussões e escrita do projeto para o edital da Funarte. O grupo realizou diversos estudos teóricos, tendo como ponto de partida o livro “Elogio aos errantes”, de Paola Berenstein Jacques, passando por obras de Walter Benjamin, Michael Lövy e André Carreira. Paralelamente, a atriz realizou experimentações nos cinco lugares escolhidos para apresentação durante a primeira temporada: Praça Raposo Tavares, Praça da Prefeitura, Feira do Estádio Willie Davids, ATI do Conjunto Ney Braga e corredor central da UEM.

Nessas experimentações, a atriz aplicou alguns “dispositivos”, tais como andar de costas lendo jornal, abraçar uma lixeira, escovar uma peruca e oferecer café e conversa grátis. O objetivo era provocar reações e entrar em contato com histórias, anseios e testemunhos. Todo o material foi registrado em áudio, vídeo e fotos e disponibilizados no blog www.temposdecleo.wordpress.com e tudo foi utilizado na tessitura da dramaturgia assinada por Carolina Santana. Vídeos também foram disponibilizados no canal “Tempos de Cléo”, no YouTube (https://www.youtube.com/channel/UCqUbeeluAIhlmoZ7rRCmrbg/videos). A partir daí se construiu um mosaico de histórias recolhidas das ruas que, por mais absurdas que pareçam, são reais.  

Serviço: Tempos de Cléo
dia 31/3 às 17h no Largo da Ordem – No Chafariz Cavalo Babão;
dia 1/4 às 9h no Terminal de Ônibus Pinheirinho;
dia 2/4 às 15h na Praça Santos Andrade
dia 3/4 às 16h no Largo da Ordem – Bebedouro
* O espetáculo tem duração de 60 minutos.

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