HOMEM VERTENTE ABRE FESTIVAL DE CURITIBA

 
 
 
Festival de Curitiba produz versão nacional do espetáculo argentino Homem Vertente
Coprodução da companhia argentina Ojalá e Parnaxx, "Homem Vertente" é o espetáculo de abertura do Festival de Curitiba. Essa montagem multissensorial tem como eixo central o homem e sua relação com a água.Dança, música, teatro e performance aérea se fundem, provocando uma enxurrada de estímulos no espectador, que por sua vez também faz parte do espaço cênico, contribuindo para a reinvenção do espetáculo a cada nova sessão.
Grande parte da ação se desenvolve dentro de um cenário vertical, o que por si só já impõe uma nova relação entre atores e plateia.São necessárias 60 pessoas para executar a montagem. Só assim é possível fazer com que os artistas voem sobre o palco e que a coordenação dos diferentes jogos de luzes e efeitos especiais seja perfeita. O resultado é um espetáculo original e vibrante, que consegue provocar, conscientizar e emocionar o espectador.
      
"Homem Vertente", que nessa coprodução será montado com uma trupe brasileira, estreou na Expo Zaragoza 2008, na Espanha, que tinha como tema: ‘Água e desenvolvimento sustentável’. O diretor argentino Pichón Baldinufaz nesse trabalho umareflexão sobre os conflitos gerados pelo controle da água e joga inclusive com a hipótese de guerras motivadas pelo tema. Num determinado momento da peça, tem início uma batalha de água, de grande violência estética, que simboliza perfeitamente essa luta.O personagem central, o "aguador", é o homem que representa a responsabilidade de todos no conflito da água. É um ser de grande sensibilidade e de seu corpo brota o líquido essencial para a vida.

Cada apresentação utiliza em torno de 30 mil litros de água. Cerca de 90% do volume utilizado é reciclado e empregado em apresentações seguintes. Para implementar o conceito de reuso da água, a estrutura inclui um reservatório com água purificada e outro com a água já utilizada. Ambos ficam situados embaixo do palco.

Pichón Baldinu e Ojalá
Um dos criadores da companhia de teatro La Organización Negra, Pichón Baldinu também cofundou a De La Guarda, em 1993. Em 2004, instituiu a Ojalá com Gabriella Baldini. No mesmo ano, foi chamado pela Disney Theatrical para participar da equipe de criação do musical ‘Tarzan’ como designer de linguagem e no trabalho de coreografia aérea.Com a Ojalá, dedica-se a gerar criações artísticas de alto impacto visual e sensorial, que envolvem o público em uma experiência singular. Seus espetáculos transcendem as fronteiras entre as artes cênicas, o cinema, as artes visuais e outras manifestações, além de proporem desafios técnicos de interação e utilização precisa de equipamentos e mecanismos automatizados.

 Apresentações abertas ao público: Dias 30 e 31 de Março, 5, 6 e 7 de Abril na Ópera de Arame.

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