OUTROS SILÊNCIOS LIVRO E EXPOSIÇÃO
O lançamento do livro de poemas de Isabel Furini, “,,, E OUTROS SILÊNCIOS”, acontecerá junto com a exposição “OUTROS SILÊNCIOS” no Solar do Rosário, Duque de Caxias, 4, Largo da Ordem, no domingo 8 de julho, a partir das 11 horas.
A beleza do silêncio consiste em que abre caminhos que permitirão descobrir a força da subjetividade, o mundo interior. Por isso foram aliadas poesia e exposição, para que o silêncio possa ser abordado de diferentes ângulos.
Cada artista trabalhou a sua visão do silêncio. No quadro da artista plástica Katia Kimieck uma mulher está vendada e amordaçada com um lenço azul. Também é azul o silêncio para Carlos Zemek, as montanhas, as nuvens, o azul predominou em suas obras. Já os silêncios de Katia Velo têm cores e formas espiraladas; o olhar de Sandoval Tibúrcio avança entre os prédios e o silêncio vai girando entre eles; Daacruz percebe o silêncio do campo; Di Magalhães fala do silêncio da gralha; J. Bonatto percebe o silêncio no moinho de água; Mari Inês Piekas o vê na criança flutuando entre estrelas; o artista Naotake Fukushima expressa o silêncio no desenho e o mestre Masanori Fukushima (in memoriam) acresce à exposição a beleza do profundo silêncio oriental, enquanto para Dirce Polli Bittencourt o silêncio se transforma em transcendência.
A exposição “Outros silêncios” convida o espectador a olhar as telas e perceber diferentes caminhos para chegar ao silêncio da alma.
RELÓGIOS DE DALÍ
Um círculo letal: silêncio e tempo,
reverberar de palavras escondidas na dobradiça do tempo,
árida ressonância,
quase trompetes das horas
(eloquentes),
arcos da solidão deformados pela tristeza.
Relógios anfíbios,
azuis,
marinhos,
sonolentos.
E um relógio vermelho
vitimado pelas organizadas formigas implacáveis.
Bipolar civilização: relógio deformado, relógio devorado.
A beleza do silêncio consiste em que abre caminhos que permitirão descobrir a força da subjetividade, o mundo interior. Por isso foram aliadas poesia e exposição, para que o silêncio possa ser abordado de diferentes ângulos.
Cada artista trabalhou a sua visão do silêncio. No quadro da artista plástica Katia Kimieck uma mulher está vendada e amordaçada com um lenço azul. Também é azul o silêncio para Carlos Zemek, as montanhas, as nuvens, o azul predominou em suas obras. Já os silêncios de Katia Velo têm cores e formas espiraladas; o olhar de Sandoval Tibúrcio avança entre os prédios e o silêncio vai girando entre eles; Daacruz percebe o silêncio do campo; Di Magalhães fala do silêncio da gralha; J. Bonatto percebe o silêncio no moinho de água; Mari Inês Piekas o vê na criança flutuando entre estrelas; o artista Naotake Fukushima expressa o silêncio no desenho e o mestre Masanori Fukushima (in memoriam) acresce à exposição a beleza do profundo silêncio oriental, enquanto para Dirce Polli Bittencourt o silêncio se transforma em transcendência.
A exposição “Outros silêncios” convida o espectador a olhar as telas e perceber diferentes caminhos para chegar ao silêncio da alma.
RELÓGIOS DE DALÍ
Um círculo letal: silêncio e tempo,
reverberar de palavras escondidas na dobradiça do tempo,
árida ressonância,
quase trompetes das horas
(eloquentes),
arcos da solidão deformados pela tristeza.
Relógios anfíbios,
azuis,
marinhos,
sonolentos.
E um relógio vermelho
vitimado pelas organizadas formigas implacáveis.
Bipolar civilização: relógio deformado, relógio devorado.
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